O meu artigo de hoje é um resumo de uma das experiências mais incríveis que vivi nos últimos tempos. Tive o prazer de mediar um painel que tinha convidadas de peso, tanto que resolvi apresentar cada uma individualmente. Tivemos:
– Dani Junco, que depois de compartilhar em suas redes sobre uma angústia que sentiu durante a gestação do filhote Lucas, fundou a B2mamy, uma empresa de educação preocupada com a jornada da maternidade;
– Lu de Souza, embaixadora da RME e multiplicadora do Ela pode, fundou em 2019 o Clube Moeda de Troca que une mulheres e mães empreendedoras, e as conectam de forma mais ativa. No clube, a troca entre serviços e produtos é estimulada e uma apoia o negócio da outra. Elas economia colaborativa, apoio mútuo, consumo consciente e a troca como escolha inteligente;
– E Marcela Quiroga, arquiteta e apaixonada pela área de exatas. Depois foi fazer Propaganda e Marketing e lá conheceu a Ana Fontes, que depois de alguns anos, fundou a Rede Mulher Empreendedora. Ambas seguiram com suas carreiras corporativas. Aos 42 anos, se tornou mãe da Iza, uma goleirinha de Handball. Depois de um desligamento do último cargo, foi convidada pela amiga Ana Fontes a palestrar sobre vendas para as mulheres do RME, já se passaram cinco anos e hoje é Diretora de lá.
Já eu, que mediei esse painel incrível, sou a Jen, uma das fundadoras da comuh e hoje vim contribuir com minha visão sobre os principais pontos abordados na live, sobre os pilares que sustentam as comunidades de mulheres e mães empreendedoras.
As três comunidades apresentadas durante a live, possuem mulheres e mães empreendedoras e elas trouxeram grandes lições sobre persona, ferramentas, engajamento e muito mais.
Bora para os insigths?
- Comunidades com mulheres e mães empreendedoras, possuem uma gama altíssima de personas. Elas vêm em todas idades, formações diferentes. Mas algo que é comum à todas, é a garra.
- Todas as comunidades apresentadas são multicanais. Mas, independentemente dos canais, as mulheres membros são muito engajadas. Todas elas trazem novas membros, e se preocupam em receber bem as novas membros.
- É muito importante identificar quem não é membro da comunidade, para que os demais se sintam em um ambiente seguro para trocas.
- O posicionamento também é algo de muita relevância. Pois apesar de serem comunidades de mulheres e mães, em todas elas os homens são bem-vindos. Muitos veem essa comunidade como aprendizado para se relacionar e ajudar suas esposas, mães, irmãs.
- A pandemia de COVID impactou mais de 60% dos membros das comunidades, o percentual aumenta para as que atuam com pequenos negócios. Por isso a comunidade tem sido muito importante para que elas consigam apoio e ajuda para recuperar ou manter seus negócios.
- Os pilares e valores mais comuns dessas comunidades são: capacitação, curadoria de conteúdo, conexões, empatia e relacionamento, apoio mútuo, inspiração, visibilidade e exposição dos membros e seus negócios, equilíbrio e maternidade.
- Engajar tem muita relação com os valores dos membros.
- Provocar as membros da comunidade para entregar resultados, é algo muito tênue e um ponto de atenção em todos os cases da noite. Todas as convidadas tem uma preocupação muito grande com a forma de comunicação com as membros, em como transmitir a mensagem de forma correta e assertiva, sem parecer autoritarismo. Mas cobrar entregas, faz parte de movimentar e engajar as mulheres e mães empreendedoras.
As lições compartilhadas durante esse painel ressaltam não apenas a importância vital dessas comunidades para mulheres e mães empreendedoras, mas também a necessidade contínua de promover valores de apoio, colaboração e empoderamento. Em um mundo onde as conexões são fundamentais, essas comunidades representam verdadeiros oásis de fortalecimento mútuo e crescimento coletivo.